segunda-feira, 3 de outubro de 2011



Caranguejos do Pacífico sul
Oceano Pacífico - com uma profundidade média de 4.282 m e uma área de 181,344 x 106 km2, o que corresponde à 35,5% de toda a superfície terrestre e 50% da superfície dos oceanos. Foi o navegador português Fernão de Magalhães quem lhe deu o nome devido à placidez com que lhe correu a viagem em 1520/21. Contudo, este oceano nem sempre é pacífico - a onda mais elevada aqui registrada (aconteceu durante o furacão de 1933) atingiu os 34 m. O nome Pacífico Em 1520, quando o navegador português Fernão de Magalhães percorreu o litoral sul-americano, ficou impressionado com a tranquilidade das águas e batizou o oceano de Pacífico. Antes, porém, o navegador espanhol Vasco Nuñez de Balboa, descobridor do Pacífico, o havia batizado de Oceano do Sul. Na verdade, o dia era atípico, pois o Pacífico é mais perigoso do que o Atlântico.
A depressão oceânica mais profunda fica na região das ilhas Marianas, no Pacífico, a 5.300 quilômetros a leste do Havaí. É como um vale subterrâneo, atingindo na sua parte mais funda 11.500 metros, o equivalente a 7 vezes o Grand Ganyon, no rio Colorado (EUA), e é chamada de Fossa das Marianas. O Pacífico representa 46% desse total e ocupa uma área maior que todos os continentes juntos.

O maior iceberg já avistado pelo homem foi encontrado pelo navio norte-americano Glacier, em dezembro de 1956, no Pacífico Sul. Com 335 quilômetros de comprimento e 97 quilômetros de largura, estendia-se por uma superfície de 31 mil quilômetros quadrados, ou seja, maior que a Bélgica.

A norte-americana Amélia Earhart, primeira mulher a atravessar o Atlântico pilotando um avião e também a primeira a voar nos Estados Unidos, de costa a costa, desapareceu no Oceano Pacífico, em 1937, quando tentava ser também a primeira a completar uma volta em redor da Terra, circundando o equador. É o maior oceano do mundo.
Oceano Atlântico - com uma profundidade média de 3.926m e uma área de 106,598 x 106 km2, o que corresponde à 20,8% de toda a superfície terrestre e 29,4% da superfície dos oceanos;
Oceano Índico - com uma profundidade média de 3.963 m e uma área de 74,118 x 106 km2, o que corresponde à 14,5% de toda a superfície terrestre e 20,6% da superfície dos oceanos. Constituem este oceano o Mar Vermelho, o Golfo Pérsico, o Golfo de Bengala e o Mar de Andaman. Tem uma área de 73 500 000 km². A profundidade média do Índico é de 3 872 m. Faz fronteira com o Irão, o Paquistão, a Índia e o Bangladesh a norte, com a Península Malaia, as ilhas Sunda da Indonésia e com a Austrália a este, com a Antarctica a sul, com a África e a Península Arábica a oeste. O Oceano Índico formou-se ao longo dos últimos 170 milhões de anos quando o antigo continente Gondwana se fragmentou e provocou a deslocação da Índia para norte (de início a Índia estava ligada à África, à Austrália e a Antarctica ) e a sua colisão com a placa continental eurasiática.
O nome Índico recebeu o nome das costas que banha, da Índia e da Indonésia.

Oceano Ártico Alguns autores consideram ainda um quarto oceano, o , que seria cerca de 13 vezes menor que o Pacífico e possuiria somente 1% da água marinha da Terra. O Oceano Ártico é o mais pequeno dos oceanos. Está limitado pela Europa do Norte, a Ásia e a América do Norte. O Pólo Norte situa-se perto do seu centro. O gelo cobre uma grande parte da sua superfície durante todo o ano. O Ártico tem uma área de 12 257 000 km2 . Liga-se ao Atlântico por uma passagem entre a Groelândia e as ilhas Spitzberg e ao Pacífico através do Estreito de Bering. Este oceano tem uma percentagem de sal inferior à dos outros oceanos e as suas águas são geladas. É constituído pelos mares Chukchi, Sibéria, Kara, Barents, White, Greenland e Beaufort.
O mar não é tão árido quanto Homero pensava. contém os sais minerais necessários à vida animal, que se desenvolve com ou sem contato com o fundo, dependendo da quantidade de luz existente.
A maior parte da vegetação é representada pelo plancto vegetal. mAs exceções são as massas de algas ao longo do litoral de lugares como o mar de Sargaços. Essa vegetação minúscula se desenvolve por fotossíntese, usando a luz do sol. Nunca se encontra a mais de 30 m mais ou menos abaixo da superfície e é sensível às variações da temperatura, à salinidade e à quantidade de oxigênio disponível. Seu desenvolvimento é maior em regiões como a Antártida, onde as correntes verticais renovam os minerais da superfície. O plancto vegetal constitui o alimento do plancto animal, dois terços do qual são formados por pequenos crustáceos. Este segundo plancto é a comida abundante de numerosos peixes de pequenos porte (arenques, sardinhas, anchovas, cavalas) e das baleias. Peixes grandes, como o atum, caçam os comedores de plâncton (com exceção, é claro, das baleias), sendo comidos por sua vez pelos tubarões, golfinhos e baleias dentadas. Essa é a corrente alimentar dos mares.
As profundezas oceânicas, com menos luz e oxigênio, são menos ricas em termos de vida do que as águas da superfície. No fundo propriamente dito há pouca vida, exceto em águas rasas ou nas encostas de montanhas submersas, onde se encontram algas, esponjas, moluscos e crustáceos de grande tamanho. Ali também há peixes que vivem entre as rochas, como a perca, ou na areia, como a solha e o linguado. As águas costeiras são afetadas por outros fatores: a variação da salinidade devido ao recebimento de águas fluviais, a natureza do fundo, correntes costeiras e as marés. a fauna marinha também inclui aves: há as que se alimentam de plâncton, as que comem peixes a até aves de rapina que comem aves menores.
O próprio mas se vê atualmente ameaçado pela poluição do derramamento der petróleo e a descarga de lixo industrial e, cada vez mais, pelo lançamento às águas de lixo radiativo.


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